
Desert Force Championship - the first MMA event in Jordan!
Place: Orthodox Club in (Abdoun) Amman, Jordan
Date: December 8, 2010
Time: 7:00 P.M., doors open at 6:30 P.M.
www.desertfc.com/
Division | 1st | 2nd | 3rd | Tied 3rd or 4th |
MEN | Adam Johnson | Glenn Coombridge | Kyne Foley | John Lamb |
MEN | Remo Guerri | Marc Brooking | Corey Boland | Sam Anderson |
MEN | Aaron Dempsey | Adrian McCann | Hemi Poipoi | Damian Lee |
MEN | Joshua Sergeant | Kandha Selvakumar | Carlo Meister | Rafael Almeida Santos |
MEN | Simon Scott | Joseph Hamblin | Ryan Nortier | Andrew Haggerty |
MEN | simeona peni | Martin Houghton | Bobby Mules | Matthew Tusa |
WOMEN | Jessica Tolhurst | Cara Johnson | shena-meri christian | serina cole |
WOMEN | Leyla Okyay | Sylvia Philcox |
OPEN | Adam Johnson | Remo Guerri | Glenn Coombridge | Corey Boland |
OPEN | Bobby Mules | Simon Scott | Aaron Dempsey | Joshua Sergeant |
OPEN | Paul McVeigh | Michael Hourigan | Ian Marshall | Jabar Al Darai |
OPEN | Andrew Craven | Eduardo campos da Silva | warren lambert | Folau Kula |
OPEN | Thiago Stefanutti | Fernando Junior | Alexander Scott | Bruno Corvello |
Na semana passada, Robert Drysdale deu a faixa-preta de Jiu-Jitsu para um de seus alunos mais ilustres, o ex-campeão dos meio-pesados do UFC Forrest Griffin.
GRACIEMAG.com entrou então em contato com Drysdale em sua academia, em Las Vegas, no centro de treinamento onde feras do MMA como Frank Mir, Martin Kampmann e Griffin vão diariamente afiar o Jiu-Jitsu.
A verdade é que o Forrest dá um amasso em 95% dos faixas-pretas por aí” Robert Drysdale
Forrest mereceu mesmo a faixa-preta? Como você avalia o Jiu-Jitsu dele?
Drysdale: Talvez baste dizer que já vi muito faixa-preta campeão mundial tomar sufoco do Forrest de kimono. E também vi campeão do ADCC treinar dez minutos com ele e não fazer um ponto sequer. O Forrest já competiu sem kimono, e inclusive venceu pessoas de nome e com currículo no Jiu-Jitsu.
O que motivou você a dar a faixa-preta para o Forrest agora?
O que define um faixa-preta? Cada professor tem seus critérios – que raramente são os mesmos para todos. Os meus são os seguintes, nesta ordem: caráter, disciplina, técnica, resultados. E o Forrest é qualificado em todos. Tem caráter, treina mais que qualquer outra pessoa que eu conheça e suas exibições no UFC atestam sua técnica e resultados.
Como é o Griffin aluno?
Ele treina todo dia, é um apaixonado pelo esporte e é disciplinado e humilde, sempre fazendo perguntas e buscando aprender coisas novas. Seria fácil para um cara na posição dele, como astro do UFC, se colocar num pedestal e pensar que não tem mais nada para aprender – o que acontece com muita gente, especialmente no MMA. Mas não, o cara vem na aula, faz posição com os faixas-brancas, não reclama e nunca pediu tratamento especial. Além da técnica, tem a cabeça de um faixa-preta de Jiu-Jitsu.
Ele até arrisca uma guarda-aranha de vez em quando” Drysdale
Forrest treina muito de kimono?
Treina às vezes. Claro que ele não tem intenção de competir de kimono, por isso não faria sentido treinar exclusivamente de pano. Mas o kimono nos ensina certas coisas que sem kimono não se aprende, e o Forrest entende isso perfeitamente bem. Ele até arrisca uma guarda-aranha de vez em quando.
Você deu a faixa-marrom para o Martin Kampmann, outra estrela que demonstrou bom chão nas últimas lutas, contra Paulo Thiago e Jake Shields… Como avalia sua técnica?
Martin vem treinando comigo faz algum tempo, foi um dos meus primeiros alunos aqui em Vegas. Também tem a mente aberta e gosta de aprender. Poucas vezes vi alguém evoluir de maneira tão rápida. O Jiu-Jitsu dele obviamente tem o MMA como foco, mas ele está sempre implementando novas posições e finalizações ao seu jogo. Tem uma atitude positiva e acrescenta muito à academia.
Por que é sempre essa polêmica toda na internet quando um astro do MMA ganha a faixa-preta de Jiu-Jitsu?
Acho que as pessoas esperam que todos percorram o mesmo caminho até a preta. A maioria começa como adolescente, treina exclusivamente de kimono, alguns são competidores, outros não, mas a maioria tem uma história parecida. Quando alguém é promovido e percorre outro caminho que não seja o tradicional, isso causa um pouco de desconfiança e ressentimento. Mas a verdade é que o Forrest dá um amasso em 95% dos faixas-pretas por aí.
Como foi a experiência de ser head-coach de Jiu-Jitsu da Xtreme Couture?
Foi legal, pude treinar com pessoas de estilos totalmente diferentes a que eu estava habituado. Fiz amigos e aprendi muito sobre o esporte. Pude ajudar diversos atletas e acho que posso dizer que tive uma influência positiva de vários lutadores aqui em Vegas. Ainda tenho uma ótima relação com o Randy Couture e com todos na Xtreme Couture. Ainda faço meu sparring lá duas vezes por semana, mas hoje ensino exclusivamente na minha academia, Drysdalejiujitsu.com .
Como o Jiu-Jitsu e o MMA estão caminhando?
São dois esportes diferentes e que evoluem de maneira diferente. Tem sempre suas semelhanças, mas é preciso reconhecer que o Jiu-Jitsu dito puro não funciona mais sozinho. Este discurso está fossilizado, é da década de 80. Pode se aprender muito com outras modalidades, como wrestling, sambo, boxe, muay thai, judô.
Pensa em competir de pano em 2011?
Dediquei 11 anos da minha vida exclusivamente ao Jiu-Jitsu competitivo. Competi o Mundial, Brasileiro, ADCC, Estadual, Brasileiro de Equipes etc. Lutei com os melhores lutadores do mundo. Ganhei de uns e perdi de outros. Mas para ser sincero não tenho mais interesse em competir. Estou com quase 30 anos e não pretendo dedicar o restante da minha juventude e carreira competindo por diversão. Tenho outros objetivos e metas.
Algum recado final para a comunidade do Jiu-Jitsu e leitores do GRACIEMAG.com?
Treine, divirta-se, compita, faça amigos, treine estilos diferentes, tente posições novas, se afaste de rixas de academia e da politicagem que só atrasam a vida. Foque energia na sua evolução como lutador e não em rivalidades infantis. Reconheça que somos todos iniciantes e temos muito a aprender, independente de faixa.
The Jiu-Jitsu history.
Some historians of Jiu-Jitsu say that the origins of "the gentle art" can be traced back to India, where it was practiced by Buddhist Monks. Concerned with self-defense, these monks created techniques based upon principles of balance and leverage, and a system of manipulating the body in a manner where one could avoid relying upon strength or weapons. With the expansion of Buddhism, Jiu-Jitsu spread from Southeast Asia to China, finally arriving in Japan where it developed and gained further popularity.
In the last days of the 19th century, some Jiu-Jitsu masters emigrated from Japan to other continents, teaching the martial arts as well as taking part in fights and competitions.
Esai Maeda Koma, also known as "Conde Koma," was one such master. After traveling with a troupe which fought in various countries in Europe and the Americas, Koma arrived in Brazil in 1915, and settled in Belem do Para the next year, where he met a man named Gastao Gracie.
The father of eight children, among them five boys and three girls, Gastao became a Jiu-Jitsu enthusiast and brought his oldest son, Carlos, to learn from the Japanese master.
For a naturally frail fifteen-year old Carlos Gracie, Jiu-Jitsu became a method not simply for fighting, but for personal improvement. At nineteen, he moved to Rio de Janeiro with his family and began teaching and fighting. In his travels, Carlos would teach classes, and also proved the efficiency of the art by beating opponents who were physically stronger. In 1925, he returned to Rio and opened the first school, known as the "Academia Gracie de Jiu-Jitsu."
Since then, Carlos started to share his knowledge with his brothers, adapting and refining the techniques to the naturally weaker characteristics of his family. Carlos also taught them his philosophies of life and his concepts of natural nutrition. Eventually, Carlos became a pioneer in creating a special diet for athletes, "the Gracie diet," which transformed Jiu-Jitsu into a term synonymous with health.
Having created an efficient self defense system, Carlos Gracie saw in the art a way to become a man who was more tolerant, respectful, and self-confident. With a goal of proving Jiu-Jitsu’s superiority over other martial arts, Carlos challenged the greatest fighters of his time. He also managed the fighting careers of his brothers. Because they were fighting and defeating opponents fifty or sixty pounds heavier, the Gracies quickly gained recognition and prestige.
Attracted to the new market which was opened around Jiu-Jitsu, many Japanese practitioners came to Rio, but none were able to establish schools as successful as the Gracies. This was due to the fact that the Japanese stylists were more focused on takedowns and throws, and the Jiu-Jitsu the Gracies practiced had more sophisticated ground fighting and submission techniques. Carlos and his brothers changed and adapted the techniques in such a way that it completely altered the complexion of the international Jiu-Jitsu principles. These techniques were so distinctive to Carlos and his brothers that the sport became attached to a national identity, and is now commonly known as "Brazilian Jiu-Jitsu," practiced by martial artists all over the world, including Japan.